A fresagem é um processo essencial para a manutenção da qualidade de nossas estradas.

Seja para remoção de trechos deteriorados ou apenas para melhorar a fricção em uma superfície já existente, a fresagem é um processo que garante durabilidade muito superior.

Quando comparada à simples aplicação de uma nova camada de asfalto sobre a anterior, evita problemas como:

– Migração de rachaduras da camada base para a nova camada.

– Elevação excessiva do piso.

– Falhas decorrentes da baixa adesão entre as camadas nova e antiga.

– Aumento do peso: cada nova camada irá adicionar entre 100 a 150 kg/m² de peso extra, o que prejudica a estabilidade estrutural e em locais como pontes, por exemplo, é inviável por comprometer a segurança.

Além disso, remover a camada antiga para aplicar uma nova, também é uma opção muito mais responsável perante o meio ambiente, visto que o asfalto velho será enviado para uma usina de reciclagem.

Os pedaços de asfalto removidos durante o processo de fresagem são enviados para usinas de reciclagem, onde serão transformados para reuso.

Como podemos denotar, o processo de fresagem requer tanta precisão quanto a pavimentação em si. Um equipamento que não possui um controle milimétrico da profundidade, pode remover mais material do que o necessário.

Imagine uma obra de 10 Km de extensão, onde uma fresadora mal regulada remove 1cm a mais de profundidade do que o necessário. Isso provocará o desperdício de quase 500 toneladas de asfalto para voltar a atingir a altura correta.

Existem muitas situações de aplicação onde o operador é totalmente responsável pelo nivelamento manual do equipamento, tendo como único auxílio uma régua ou trena. Isto aumenta em muito as chances de erro e por essa razão, alguns dos principais fabricantes de fresadoras possuem sistemas eletrônicos de regulagem, compostos de sensores de altura ultrassônicos e braços hidráulicos para posicionar na altura exata.

A regulagem eletrônica de altura economiza tempo e evita erros que podem custar toneladas de asfalto.

O nivelamento eletrônico economiza muito tempo de obra parada para medições.

Mas além dele, existem outros aspectos aos quais devemos estar atentos, para que a obra dê o retorno esperado a seus executores.