No post anterior, vimos como o nivelamento da fresadora é essencial para evitar desperdícios, e como a automação deste processo evita tempo de máquina parada.

Mas sem dúvida, o que determinará a produtividade deste tipo de obra, é o coração do sistema de fresagem: composto do rolo (também chamado de tambor) e dos “bits”. Esse é o nome das ferramentas acopladas ao rolo e que efetivamente fazem a quebra e corte do asfalto para remoção.

Existem muitas opções de bits no mercado, e muitas são intercambiáveis, servindo para equipamentos de diferentes fabricantes. Mas assim como praticamente em todas as situações de peças originais versus “paralelas” tem-se que tomar muito cuidado com a relação custo/benefício.

Um bit precisa estar perfeitamente alinhado em relação ao tambor, pois pequenos desvios irão causar perda da energia transmitida e consequentemente menor produtividade.

A vida útil de um bit também depende do material de que ele é feito. Microfissuras em ligas metálicas são muito comuns quando o controle de qualidade não é rígido, e isso nem sempre é perceptível. Apesar de invisíveis, essas fissuras irão comprometer a estrutura do bit ao longo dos impactos, diminuindo sua vida útil.

No diagrama abaixo podemos ver as seções estruturais de um bit típico.

De nada adianta, portanto, ter uma fresadora de última geração se os bits não forem confiáveis. Desde que atendam às especificações, bits de um determinado fabricante podem ser utilizados nas fresadoras de outros, mas é altamente recomendável preferir sempre aqueles de marcas consolidadas no mercado de construção.

Nos próximos posts, o Construction Blog irá abordar outros fatores que contribuem para a produtividade em um processo de fresagem. Fique conosco!